quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Huerto de Calixto y Melibea





Foi na passagem do século XV para o XVI que Fernando de Rojas escreveu Tragicomedia de Calisto y Melibeia, Se quisermos fazer um paralelismo, do ponto de vista temático, é uma obra que se aproxima de “Romeu e Julieta”. Basicamente Calisto é um jovem nobre que se apaixona por Melibeia, também ela uma personagem que goza de um grande poder económico, até porque é a única herdeira da fortuna do seu pai. Sucede que Calisto não é correspondido na paixão e vai então procurar Celestina. Celestina é uma bruxa e dona de uma “casa de meninas” (isto em bom português!!!). Celestina acaba por fazer com que Calisto e Melibeia se relacionem de uma forma conflituosa e eis que a história (de amor) termina com um final trágico.

Esta súmula serve apenas para vos dar conta de um dos lugares que mais gosto em Salamanca: Huerto de Calixto y Melibea. É um pequeno jardim, virado para o rio Tornes, onde se pode ir para ler, passear, conversar, comer, reflectir, fumar um cigarro, … . É um espaço público, no verdadeiro sentido da palavra, com as pessoas (felizmente) a usufruírem e a apropriarem-se dele. Com o sol primaveril que aqui tem feito aproveitei para passar ontem e hoje por lá. Nestas duas tardes, pelo menos, e tal como eu, uma pessoa repetiu a “dose”: um tocador de viola que ali pratica a sua arte, com certeza inspirado pelo ambiente que o rodeia. Fica a confirmação de que passarei por lá muitas mais vezes e seguramente, em cada uma delas, irei aproveitar o jardim de diferentes formas.

Quem quiser vir ao piquenique faça favor de passar a porta…

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Museu Casa Lis


Aproveitando a visita do meu amigo Miguel a Salamanca aproveitei para dar umas voltas, até agora as mais turísticas pela Cidade. E foi assim que fui parar ao Museu Casa Lis - Museo de Art Nouveau y Art Decó.

O Museu está inserido num edifício de estilo modernista, desenhado no início do século XX (1905) pelo arquitecto Joaquín de Vargas.

Da sua visita apetece-me sublinhar duas coisas: a primeira diz respeito aos vitrais que podemos ver no interior e a segunda à vista deliciosa sobre o rio Tornes que podemos saborear a partir do exterior do segundo andar.

A visita valeu a pena. Deixo-vos com uma foto tirada pelo Miguel.


http://www.museocasalis.org/